O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) vem fazendo o monitoramento da meningite por toda a Paraíba. De acordo com a SES, o número de casos da doença no Estado está dentro da média esperada. No ano de 2011, foram confirmados 144 casos, com a ocorrência de 13 óbitos.
Este ano, são 23 casos confirmados, com dois óbitos. Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Júlia Vaz, não existe evidência de surto. "A população não precisa se preocupar porque a situação da meningite na Paraíba está totalmente dentro do esperado, e não há evidência alguma de surto da doença no Estado”.
Em relação a Pombal, Júlia informou que a população não deve se preocupar, pois não existem evidências epidemiológicas que caracterizem a existência de surto por meningite no município. Dos quatro casos investigados, um era de uma criança moradora de outra localidade. Nenhum dos outros três casos foi confirmado como meningite meningocócica.
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que revestem o cérebro. Ela pode ser viral ou bacteriana. A bacteriana, também conhecida como meningite meningocócica, é a forma mais agressiva da doença.
Ela pode ser transmitida através de secreções respiratórias de pessoas infectadas ou pode ocorrer como evolução de uma otite ou amigdalite mal curada. "Se uma criança está fazendo o tratamento de otite com antibióticos e a mãe suspende o medicamento assim que a criança tem uma melhora, não fazendo o tratamento completo, isso pode contribuir para a ocorrência de uma meningite”, completa Júlia. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca.
Ela pode ser transmitida através de secreções respiratórias de pessoas infectadas ou pode ocorrer como evolução de uma otite ou amigdalite mal curada. "Se uma criança está fazendo o tratamento de otite com antibióticos e a mãe suspende o medicamento assim que a criança tem uma melhora, não fazendo o tratamento completo, isso pode contribuir para a ocorrência de uma meningite”, completa Júlia. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca.
A SES faz o monitoramento constante de ocorrências das doenças de notificação compulsória. Quando alguma delas sai do que é considerado padrão de normalidade, a SES faz orientações aos municípios, envia notas técnicas, além capacitar profissionais e fazer orientações de vigilância.
Tratamento da doença - O tratamento da meningite no Estado pode ser realizado em qualquer hospital que tenha Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os hospitais referência no tratamento da meningite são o Hospital Universitário Lauro Wanderley e Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, além do Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande. O tratamento da doença é feito por meio de antibióticos.
Todos que tiverem contato prolongado ou íntimo com um paciente com meningite devem iniciar tratamento preventivo com antibióticos nas primeiras 24 horas após a identificação do primeiro caso. Também é necessário ficar em observação por 10 dias, não sendo necessário o internamento, e devem procurar atendimento médico caso apresente qualquer sintoma.
Prevenção - De acordo com a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS), as Vigilâncias Municipais de Saúde devem orientar a população sobre a prevenção e notificar, imediatamente, a SES sobre a ocorrência de qualquer caso suspeito de meningite. Para isso foi disponibilizado o telefone 8828-2522 (plantão 24h). Júlia Vaz explicou que a prevenção da doença reduz em 95% as chances de infecção, enfraquecendo, assim, a cadeia de transmissão.
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